I – Ensino frontal ou
tradicional: essa forma de ensino é a que predomina em nossas salas de aula
onde o professor é o ponto central do processo. A sala é organizada de forma
que as carteiras fiquem todas voltadas para frente onde estão a mesa do
professor e o quadro negro. No método frontal as tarefas e metas de
aprendizagem são definidas pelo professor de acordo com o programa e seu
conhecimento do grupo de alunos e as apresenta nas fases de orientação e
recepção. O aluno aparece como um observador passivo (receptor), visto que
somente reage ocasionalmente, a partir de perguntas do professor.
II – Contratos de
tarefas: O estudante escolhe os trabalhos ou as tarefas que realiza
individualmente ou em grupos pequenos, a fim de exercitar o conhecimento e de
usar capacidades. Outras denominações deste modelo: ensino ativo, método de
atividades, estudo supervisionado, aprender fazendo. O professor às vezes fica
sentado em sua mesa, outras vezes transita entre os estudantes ou ainda atende
um grupo que solicitou ajuda.
III – Colóquio em
pequenos grupos: O estudante adquire conhecimentos (principalmente sobre
experiências pessoais, valores e propostas) através da troca de informações e
de opiniões com os demais participantes do grupo. É preciso ter uma leitura
antes individualmente e uma compreensão do que está escrito para quando os
grupos se reunirem poder somar então conhecimentos. Serve fundamentalmente,
para a orientação sobre um tema ou problema complexo.
IV – Congresso educativo: neste modelo o
participante se reúne com alguns colegas, em um ou mais dias de reuniões com a
finalidade de transmitir conhecimentos preparados previamente em forma de
discursos ou dar contribuições em discussões que buscam solucionar ou resolver
problemas de interesse comum, buscando consensos e coordenações de ações.
V – Diálogo socrático: o aluno converso de forma detalhada e ordenada
com outras pessoas, como o propósito de alcançar um conhecimento melhor de si
mesmo e de sua relação com o meio ambiente. Os diálogos entre duas pessoas
envolvem compromisso espirituais intensos tanto individualmente quanto, a longo
prazo na relação de ambos. Em alguns momentos as duplas podem compartilhar a
condução do diálogo e em outros uma pessoa apenas pode ter o papel de condutor
do diálogo.
VI – Disputa, confrontação ou debate: neste
método o aluno se desenvolve ao participar de coma conversação, que permitem
adquirir sobretudo, habilidades de argumentação e juízo. Este método consiste
em colocar defensores e oponentes frente a frente para debater suas diferentes
posições a respeito de um tema dado, que busca a verdade através de
argumentações e contra argumentações.
VII – Educação tutorial: o aluno aprende
através do ensinar. Neste modelo, ele adquire conhecimentos que lhe permitem
ajudar outros alunos que estejam em um nível de aprendizagem menos avançado, e
também aprende neste processo. Não é estranho que estudantes aprendam melhor,
quando recebem uma explicação de outro estudante ou aluno, ao invés de uma nova
explicação do professor.
VIII – Exibições educativas: neste modelo o
aluno adquire o conhecimento em espaços de aprendizagem abertos (museus ou
feiras), contemplando objetos ou laminas expostas em uma determinada seqüência
e, geralmente com comentários de um guia e de acordo com o caso, manipulando
objetos. O visitante pode aprender algo, mas o que aprende na visita não
depende somente da qualidade da exposição, mas sim da capacidade do visitante
de observar a exposição de uma maneira ativa.
IX – Gabinete de aprendizagem: o aluno
adquire conhecimentos práticos e teóricos de variados âmbitos de ação através
de atividades reais em ambientes de aprendizagem especialmente organizados e
elaborados didaticamente em suas formas mais elementares. (os gabinetes devem
estar bem preparados para atender a criança (brinquedos, músicas, o dialogo, o
ambiente, etc.).
X – Instruções à distancia: o aluno adquire conhecimento através da
leitura de material escrito, neste método de ensino à distancia os meios
substituem o professor, já que o aluno se encontra em um lugar diferente e
longe do professor. Habitualmente este
meio consiste em textos escritos que se enviam por correio, e outras vezes,
trata-se de meios eletrônicos como rádio, televisão ou e-mail. Em cada caso se
entrega uma informação precisa aos alunos, para que possam desenvolver uma
tarefa e responder individual ou coletivamente através do mesmo meio.
XI – Instrução programada: o aluno adquire
(autonomia e individualmente) conhecimentos e habilidades estabelecidos previamente
com, a ajuda de textos programados em pequenas etapas de aprendizagem. O
processo de aprendizagem para os alunos que aceitam aprender com os textos de
aprendizagem programados, seja em forma de livros ou no computador, termina da
maneira prevista pelo autor, ou seja, de acordo com os objetivos previstos na
seqüência de passos de aprendizagem até alcançar o padrão de rendimento
pré-definido.
XII – Métodos de casos: O aluno analisa
individualmente ou em grupos um conjunto de materiais que reconstruam uma
situação pratica para adquirir conhecimentos sobre ela e desenvolver a
capacidade de apreciar situações complexas e tomar decisões adequadas. Neste
modelo, os alunos aprendem participando de atividades de reconstituição de
algum acontecimento, a fim de que relacionem o exercício como se estivessem
vivendo a própria situação.
XIII – Projeto educativo: Neste modelo os
alunos participam de projetos orientados para gerar práticas inovadoras e essa
participação lhes permite aprender, a aplicar os conhecimentos adquiridos em
situações reais e ao mesmo tempo, contribuir para a melhoria da qualidade de
vida. É um projeto de desenvolvimento social para que os participantes aprendam
em uma situação real (mas que tenham elementos que permitam uma aprendizagem sistemática
de certos saberes e competências).
XIV – Rede de educação: neste método são
transmitidos de maneira recíproca novos conhecimentos, em particular sobre
âmbitos inovadores da prática, geralmente com a ajuda da comunicação escrita, o
que facilita cada participante a adquiri-los. Em alguns países de terceiro
mundo, foram desenvolvidas comunidades não formais de aprendizagem cuja pratica
corresponde ao modelo de rede de educação mutua, para que o conhecimento
transmitido assegure uma qualidade mínima de vida e permita lutar contra a
pobreza.
XV – Oficinas educativas: neste modelo um
trabalhador, artista ou teórico adquire maiores conhecimentos ou desenvolvem um
produto através das contribuições individuais dos demais participantes ou em
uma criação coletiva. Trata-se de um conjunto de pessoas que têm certas
habilidades, desenvolvem certos produtos e melhoram suas capacidades e
habilidades. Por exemplo: oficina de escritores, dança ou artesanato, ao
dedicar-se a essa atividade em forma exclusiva durante um período determinado
vão melhorando suas competências.
Nenhum comentário:
Postar um comentário